Por: Sara Pissarro
Uma caverna escura, uma pianista ao centro e a descoberta de uma paisagem sonora e luminosa. O Festival PEDRA DURA convida a pianista local Sara Pissarro a debruçar-se sobre “Café Müller”, obra emblemática da história da dança contemporânea, e a revisitar a ópera de Purcell “Dido e Eneias”, que lhe dá corpo sonoro. É desenvolvido um concerto imersivo, numa relação de proximidade entre o público e o som de um piano, suspendendo-nos num não lugar que nos convida a ver uma dança invisível, a entrar na relação do corpo com um instrumento. Onde é que o corpo acaba? Será que acaba?