No dia 22 de junho, celebraremos o legado do artista Pedro Reis com a festa do 31.º aniversário da “Aldeia da Senhora do Forte”, peça icónica da exposição do Museu de Lagos. Estão todos convidados para esta festa popular que comemora o amor a Lagos e à arte, em prol de um mundo mais sustentável e justo.
Programa da Festa do 31.º Aniversário da “Aldeia da Senhora do Forte”
Largo da Igreja de Santo António | 17h00-19h00
17h00 | Hastear da Bandeira da “Aldeia da Senhora do Forte”
17h15 | Apresentação da “Coleção de Sonhos para a Cidade”, pelo grupo C do pré-escolar da Escola Básica de Ameijeira
17h40 | Apresentação da “Cidade do Futuro”, pela turma I, do 4.º ano da Escola Básica de Ameijeira
18h00 | Apresentação do livro Os Sonhadores da Cidade, de autoria coletiva do Museu de Lagos e Escola Básica de Ameijeira
18h15 | Entrega de Diplomas aos jovens “Amigos da Aldeia da Senhora do Forte”
18h30 | Atuação do Grupo Coral de Lagos e Sociedade Filarmónica Lacobrigense
18h45 | Partilha do bolo do 31.º aniversário da “Aldeia da Senhora do Forte”
19h00 | Encerramento
Sobre a “Aldeia da Senhora do Forte”
A “Aldeia da Senhora do Forte” é uma maqueta elaborada ao longo de três anos e meio, num total de 5.300 horas de trabalho, por Pedro Pacheco dos Reis (1942-2014). A obra foi concluída em abril de 1993 e oferecida em junho desse mesmo ano pelo autor ao Museu de Lagos. Desde então, a “Aldeia da Senhora do Forte” tem sido admirada por milhares de visitantes.
Fruto do poder da imaginação e da criatividade de Pedro Reis, o seu “arquiteto e urbanista”, a Aldeia da Senhora do Forte tem gerado uma vida comunitária real com diversas iniciativas artísticas e literárias registadas ao longos destes anos. Em 2011, a obra recebeu o Prémio Mediterrânico de Paisagem do programa PAYS.MED.URBAN, na categoria C – Experiências de Sensibilização e Formação, obtendo assim o reconhecimento internacional. A aldeia representa minuciosamente todos os aspetos da vida em comum, incluindo os direitos que definem a civilização, tais como o direito à instrução, à educação, ao trabalho, à habitação, à saúde ou ao lazer, permanecendo uma inspiração para que continuemos a procurar novas formas de pensar a vida em comum e para imaginarmos modos mais sustentáveis de viver as nossas cidades e lugares.