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MUSEU EFÉMERO

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Data e horário

17 – 19 de outubro de 2025

15h00 – 19h00

Local

Picadeiro – Largo do Moinho | Odiáxere

Público Alvo

Maiores de 6 anos

Informações adicionais

SOBRE OS ARTISTAS E AS INSTALAÇÕES:

GABRIELA GONÇALVES, PORTUGAL: Gabriela Gonçalves é artista visual, performer, bailarina, escritora e doula. Explora corpo, arte e natureza, criando com sensibilidade e presença.

MOVIMENTO ANTES DO MOVIMENTO: Um movimento antes do movimento, onde interior e exterior se tornam um só. Forma, gesto e ação que comunicam mente-corpo e abstracto-concreto. Fechar, abrir, manchar, colorir.

 

PATRICIA DOUCET, CANADÁ: Patricia Doucet é artista de colagem, apaixonada pelas cores, emoções e pela criação a partir de materiais simples. Explora as possibilidades da
colagem como meio de expressão, transformando materiais modestos em obras de arte e convidando o público a descobrir a beleza nos detalhes do quotidiano.

CASA (2023–2025): Criada em Portugal, esta série de colagens explora materiais encontrados e descartados para refletir sobre a impermanência da vida material. Fragmentos de azulejos, loiça e papel tornam-se arquivos poéticos de espaços habitados, meditando sobre temporalidade, memória e a nossa relação com o quotidiano.

 

SARAH BOULAIS, CANADÁ: Sarah Boulais explora a relação entre arte, natureza e ecologia, alertando para os impactos ambientais e a urgência da preservação dos oceanos através da sua prática artística.

QUANDO O PLÁSTICO DOMINA A BELEZA E A VIDA (2025):  A série apresenta cinco obras de pequena escala com animais marinhos entrelaçados a materiais sintéticos.
Evoca um imaginário frágil, onde a poluição por plásticos sobrepõe-se à beleza natural dos oceanos, transformando a vida numa luta constante pela sobrevivência.

 

MARIA CORTESÃO, PORTUGAL: Mariana Cortesão é cantora, guardiã das águas e artista multidisciplinar que explora a ligação entre arte, espiritualidade e natureza.

TARTARUGA: Altar vivo criado com a comunidade escolar. A Tartaruga simboliza a Terra como lugar de origem e regeneração. No espaço ouvem-se composições do álbum Aramara: Voz d’Água, com vozes e cantos que celebram a Água como inspiração e sabedoria.

 

FRANCISCA ROCHA GONÇALVES, PORTUGAL: Francisca Rocha Gonçalves é artista sonora e pesquisadora, explorando a relação entre som, natureza e ecossistemas marinhos, despertando consciência ambiental através da experiência imersiva.

A ÁGUA ENTRE: Instalação sonora imersiva que constrói uma microecologia do mundo subaquático ao longo da costa portuguesa. Explora a tensão entre os ecossistemas naturais e a interferência humana, realçando momentos em que o ruído mecânico irrompe na ambiência meditativa dos fundos marinhos. Convida o público a reconectar-se
simbolicamente com o oceano — espaço que separa e une.

 

PAULINA ALMEIDA, PORTUGAL: Paulina Almeida é artista , curadora e pesquisadora, explorando arte, memória e património cultural em projetos que conectam comunidades e territórios, incluindo iniciativas espaciais.

FENUA : O ÚLTIMO FRAGMENTO: Microescultura e relíquía do futuro , representando Tuvalu em ouro e contendo pó sagrado do solo da ilha. “Fenua” significa terra e pertencimento, refletindo a identidade comunitária e a ameaça da subida do nível do mar. O ouro protege este fragmento do esquecimento, espelhando a resiliência de Tuvalu. Será enviado para a Lua em dezembro de 2025 como parte do Moon Gallery. Mais do que um objeto, FENUA é uma mensagem de sobrevivência cultural, resistência e memória.

 

MARIANA SEVILA, PORTUGAL: Mariana Sevila é artista visual, explorando a interseção entre fotografia, performance e rituais contemplativos, com atenção à estética, espiritualidade e efemeridade.

SADO (2021): Inspirada na cerimónia do chá japonesa — WA (harmonia), KEI (respeito), SEI (pureza) e JAKU (tranquilidade) — SADO é uma meditação poética sobre quietude, impermanência e ciclos naturais. A obra transita entre o espiritual e o material, oferecendo uma experiência contemplativa que abraça a estética wabi-sabi: beleza na transitoriedade, imperfeição e incompletude. Convida à pausa, reflexão e reconexão com o silêncio do efémero.

 

JOSÉ SPÍNOLA, MÉXICO: José Spínola é artista visual e performer, investigando género, corpo e identidade através de práticas de vídeo e performance poéticas e críticas.

A NATUREZA JÁ NÃO É UM DESTINO: Instalação vídeo de dois canais que explora a performatividade de género e o condicionamento social. Intérpretes movem-se intuitivamente, sem coreografia, questionando papéis de género e dualidades construídas. A obra cria um espaço liminar onde energias masculinas e femininas coexistem, livres de doutrinas.

 

JANYL JUSUPJAN, QUIRGUISTÃO / REPÚBLICA CHECA / FRANÇA: Janyl Jusupjan é cineasta e contadora de histórias, explorando temas de género, tradição e resistência feminina através de narrativas visuais imersivas.

ATIRKÜL NA TERRA DOS HOMENS DE VERDADE: Ambientado nas vastas paisagens do Quirguistão, o filme é um retrato etnográfico de resiliência e rebeldia. Atirkül desafia tradições ao entrar no buzkashi, desporto tradicionalmente masculino, formando a sua própria equipa e reclamando o jogo para uma nova geração.

 

OLA KORBAŃSKA, POLÓNIA: Ola Korbańska é artista têxtil e pesquisadora, explorando relações entre corpo, água e feminismo ecológico através de instalações poéticas e críticas.

ÁGUAS PASSADAS NÃO MOVEM MOINHOS: Instalação site-specific que apresenta provérbios portugueses sobre a água em tecidos longos, semelhantes a faixas de protesto. A obra aborda a escassez hídrica no Algarve e sugere que todos os seres são corpos de água, interligados. Frases como “O mar é feito de gotas iguais” tornam-se manifestos visuais por igualdade, cuidado e mudança.

 

JULIETTE CHARTIER, FRANÇA: Juliette Chartier é artista visual, explorando memória, efemeridade e interações entre objetos físicos e digitais para criar experiências poéticas e reflexivas.

AGORA AS COISAS ESTÃO LENTAS: Meditação visual sobre fragmentação, memória e lentidão psíquica. Combina objetos físicos, como caixa de correio e cerâmica partida, com animação 3D, criando um espaço desorientado onde os significados se diluem. A lentidão surge não como inércia, mas como pausa necessária para reimaginar, lembrar e reconstruir. Entre o doméstico e o absurdo, o efémero torna-se essencial e o quotidiano, épico.

 

SHAARBEK AMANKUL, QUIRGUISTÃO: Shaarbek Amankul é artista visual e cineasta, explorando memória, tradições nómadas e a relação entre corpo, água e paisagens culturais através da imagem em movimento.

O MITO DA ÁGUA: O Mito da Água recorre à linguagem poética do vídeo para apresentar a água como portadora de memória — cultural, corporal e ancestral. Inspirada nas tradições nómadas da Ásia Central, a obra posiciona a água como respiração, ritmo e travessia, unindo vivos e mortos, terra e céu, passado e presente. Fluindo sem narrativa linear, adota um olhar feminino, lento e atento, uma sabedoria encarnada que resiste à captura, exigindo presença.

 

WURA MORAES, BRASIL/PORTUGAL: Wura Moraes é artista e performer, investigando ancestralidade, memória e corpo através da dança e da performance, criando espaços de resistência e presença poética.

HENDA I XALA: HENDA I XALA, em kimbundu, significa “Saudade que fica”. A obra marca o início do projeto Confluências, explorando a relação da artista com o pai e o tio, ambos coreógrafos e bailarinos. Num jogo dialético, Wura confronta morte, ancestralidade e tempo, tornando o corpo espaço de evocação e resistência. A dança invoca uma memória viva que pulsa no presente.

 

SANTIAGO BARTOLOMÉ, ARGENTINA: Santiago Bartolomé é músico e artista visual, explorando relações entre som, corpo e paisagens naturais para criar experiências poéticas e sensíveis.

ÁGUA SEM FRONTEIRAS: A obra explora visibilidade, identidade e apagamento sob uma perspetiva hidro-feminista. A água torna-se palco e símbolo de transformação, resistência e dissolução de identidades fixas, refletindo sobre movimento, memória e presença.

 

ESCOLA DE ODIÁXERE, PORTUGAL

Uma iniciativa educativa e cultural que promove a criatividade, a participação comunitária e o envolvimento com o espaço urbano e patrimonial.

PORTAL PARA O FUTURO: O Portal para o Futuro surge da observação da vila de Odiáxere e da projeção do lugar pelos participantes. A atividade envolve a construção coletiva de um objeto de instalação, conectando história, memória e imaginação do território

LIVRO EFÉMERO: Este livro nasce da criatividade das crianças em 2025, através de workshops e sessões de desenho, explorando a água e os museus como territórios de invenção. Entre personagens, bandeiras e museus imaginados, revela-se a capacidade infantil de transformar o presente e sonhar o futuro.

Condições de Acesso

Entrada gratuita

Participação nas visitas acompanhadas para grupos escolares e comunitários mediante inscrição por correio electrónico:

museu@cml-lagos.pt

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Última atualização a 26 de junho de 2025